"Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo." Confúcio

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

MUDE DE VASO!!!

Faz algum tempo (oito anos), o pai de minha esposa – José Antônio – nos presenteou com uma Árvore da Felicidade.

O pequeno ramo foi recebido com muito carinho por nós... Havia sido retirado de outra árvore que, segundo minha esposa, estava na família dela “há bilhões de anos”!

Todos nós acompanhamos o carinho e o cuidado do “Zé Antônio” – hoje semeando árvores da felicidade lá no céu – ao preparar a nossa muda... A esperança depositada num pequeno ramo – seco! Que, segundo ele, vingaria e cresceria.

Como professor e bom filósofo afirmava: é questão de tempo!

Acredito que o Zé sabia, olhando para aquele “galho seco fincado no caso”, de toda a potencialidade que se encerra no núcleo de um ser vivente - na semente. Era um sábio!

Os anos passaram e, realmente, o ramo virou uma Árvore da Felicidade. E o melhor: parte da família, a nossa primeira filha, a irmã mais velha do Iuri.

Recentemente peguei a nossa Árvore da Felicidade e mudei para um vaso maior.

Constatei que, logo após a mudança de ambiente, seus galhos secaram e suas ramificações murcharam. Imagine só o meu desespero... Achei que matara nossa filha, fruto de gerações... Filha de outra Árvore da Felicidade que de forma imponente permanece na sala de minha sogra - Aquela que está na família há “bilhões de anos” – a árvore!

Podei, tratei, confortei e o milagre vem se fazendo... Novos ramos, outras ramificações. Um verde novo por caminhos nunca antes percorridos!

Fazendo uma reflexão, enquanto observava o milagre da vida acontecendo naquele novo vaso, pude constatar que era mais uma lição da Mãe Natureza.

A força e a perseverança em viver e vencer daquela árvore – que um dia fora um “galho seco” – era mais do que uma inspiração... Era algo divino!

Quantas vezes somos impedidos de crescer pelo conforto de nossos vasos?

Sem perceber, não nos damos contas de que aos poucos nossas raízes vão ficando sufocadas e nossos galhos pesados... De que já não possuímos mais o brilho verde que noticia a vida. Ficamos pesados, opacos e limitados por nossas próprias raízes!

Esperamos, no conforto da situação, a nossa própria degeneração.

O certo seria:

Ø Buscarmos um novo vaso... Maior, com espaço para alargarmos as nossas raízes.

Ø Quebrarmos as paredes que nos cercam com a força de nossa perseverança e alegria de viver. Romper nossas limitações, ainda que comprometendo o falso conforto que nos serve de paradigma.

Ø Não reclamar tanto quando, frente as nossas omissões, a vida nos transmuta.

Hoje gosto de sentar e olhar para a “minha filha mais velha”... que lição! A vida lhe impôs um novo vaso e ela buscou forças para se regenerar. Vive para crescer e cresce para viver! Um novo verde alarga os seus caminhos... Suas raízes buscam novos horizontes e crescem em paz.

Procure um vaso novo e deixe suas raízes crescerem em paz; saia do pseudo-conforto que te cerca e volte a brilhar.

Só depende de você “se replantar”!


Fonte: www.razaoaurea.com.br

Um comentário:

  1. Pode ter mais que tres feijões em cada casa depois que começa essa distribuiçao? O jogador pode pular casas no momento dessa distribuição.. Tentamos jogar e não conseguimos entender as regras desse jogo...

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