"Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo." Confúcio

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Maturação Neuropsicológica


Quando nascemos, centenas de bilhões de neurônios já encontram-se disponíveis aos processos cognitivos essenciais de relações do ser com os meios. Esses neurônios, nos primeiros anos de vida, integram conexões, redes psicomaturacionas, permitindo que as células nervosas enviem e recebam sinais. Isto é possível devido as sinapses, responsáveis diretamente pelas transmissões das informações entre diferentes células. Rapidamente, dessa centena de bilhões de células nervosas, neurônios, obtém-se centenas de trilhões de ligações sinápticas. São as grandes redes sinápticas psicomaturacionais, interligando pontos cada vez mais distantes e afinando todo o sistema neuronal.

Em uma primeira fase, se observa sinapses em profusão, distribuídas uniformemente. A sincronicidade, cada vez mais, é aperfeiçoada. Estímulos externos desencadeiam reações em esforços conjuntos dos neurônios. Quanto mais reforçam os estímulos, maior tornam-se as ligações sinápticas originalmente formadas, e maior serão suas durações. Os processos de aprendizado favorecem a plasticidade cerebral. Pode-se mesmo dizer, que os processos de aprendizado dão forma e determinam as interligações em redes sinápticas, modelando os caminhos do cérebro. As mais percorridas reforçam-se e expandem-se, enquanto àquelas em desuso, são enfraquecidas, e dependendo do grau de inatividade, poderão se dissolver.

Para cada novo aprendizado formam-se novas redes conectivas, alternando-se em expansão e número de ligações.

As primeiras sílabas, palavras e frases, são diretamente demonstrações cognitivas equivalentes e proporcionais aos intermináveis números de ligações em rede das células nervosas.

O desenvolvimento e expansão das redes neuromaturacionais, são responsáveis diretamente pela elevação da capacidade cognitva. As capacidades cognitivas são dependentes da expansão e consolidação neuromaturacional.

Da mesma forma como internamente se evidência a interdependência cognição/neuromaturação, também no processo ensino aprendizagem pode-se interligar didática/neurociências.

Quanto maior e mais profundo for o conhecimento dos processos orgânicos, e entre eles o neurológico, fisiológico e psicológico do ser, mais apurada e abrangente será a abordagem didática-pedagógica, facilitando e desfazendo os entraves à apreensão do saber. Quanto mais ciências envolvam-se com a educação, dedicando-lhe atenção e estratégias, sobretudo ao processo ensino/aprendizagem, maiores facilidades tomarão as redes de difusão do conhecimento. O vendedor que bem conhece seu cliente, maior facilidade terá na oferta de seus produtos e serviços.

Do mesmo modo, o professor que conhecer as profundezas do ser, com todas as complexidades que o envolvem, maior facilidade e êxito terá na escolha, adaptação e disposição dos conteúdos a oferecer em crescimento e evolução do educando. A técnica, a didática e os recursos a serem empregados, mais personalizadas serão à medida em que mais soubermos sobre nossos alunos.

Ao aprofundarmos conhecimentos às bases neurocientificas do desenvolvimento humano e aprendizagem, descobrimos elementarmente que:

- maior o reforço, maiores caminhos à cognição se formam;

- menor o reforço, mais fracos e frágeis tornam-se os caminhos à cognição;

- maior a variedade e estímulos à cognição, maiores facilidades à interiorização, formação e ou expansão de redes sinápticas e memorização prolongada.

- maior a variedade e estímulos, mais aumentam e expandem-se as bases neuromaturacionais à cognição. Sendo inverso na falta de variedade dos estímulos.

Dessas premissas básicas, reforçamos a necessidade em se oferecer ao ser em formação, o maior número de experiências possíveis ao desenvolvimento das redes neuromaturacionais, bases de todo o seu potencial de aprendizado.
As redes sinápticas expandem-se à medida não só em que são bombardeadas por novas informações. Ocorre também, através de processo espontâneo maturacional. No entanto, se não estimuladas, permanecem como uma conta bancária com saldo zero, e com o passar do tempo, sem movimento, será encerrada. Para reabri-la, necessitara de todo um esforço extra. Sobretudo, capital (idéias, pensamentos, experiências, desafios, conhecimentos...) à mantê-la ativa e operante. Rapidamente com sua movimentação, créditos extras são ofertados, novas interligações se formam, aumentando seu potencial realizador.

Em nossas pesquisas, as redes sinápticas formam-se, desde o nascimento até a terceira idade. Trilhões são as conexões, mas para o fim acadêmico, delimitamos em onze as GRS (Grandes Redes Sinápticas). A interação constante com o mundo exterior é base ao pleno desenvolvimento de um cérebro sadio, também dependente da alimentação e condições gerais de saúde.

Reforçamos a imperiosidade da estimulação variada e nos anos iniciais do ser a neuromaturação ideal aos processos cognitivos de excelência ao desenvolvimento integral de um cérebro ativo em toda sua complexidade. Isto ocorrera, dentro de uma visão de normalidade, à medida em que um maior número de sinapses sejam estimuladas.
As estruturas básicas do cérebro e de todo o sistema orgânico, ao nascer, contam com o aporte genético. Cabe a família, escola e Estado, oferecer estímulos extras a ampliação e enriquecimento dos sistemas elementares. Desde a apuração da sensibilidade tátil, visão, audição e habilidades psicomotrizes, aos engenhosos sistemas tecnológicos e seus domínios. As faculdades cognitivas, habilidades e vias relacionais, são dependentes de estímulos externos ao seu desenvolvimento.
Quanto maior os estímulos dos meios e mais variada a multiplicidade de experiências vividas pelo ser em formação, maior se fará seu acervo à resolução de problemas e possibilidades a compreensão do novo. Ainda, maiores serão suas alternativas rearranjacionais e adaptação de variáveis à definição, delimitação e alcance de objetivos.
Idealisticamente, a pedagogia evita o direcionamento da aprendizagem, senão apenas o desenvolvimento de potenciais em forma da apuração das habilidades intrínsecas às bases funcionais do ser até aproximadamente os dez anos. Contudo, cientificamente, observa-se a necessidade de um novo olhar curricular. Sobretudo nas series iniciais. Isto, pela premissa de encontrar-se nesse intervalo, 3 a 10 anos, as maiores facilidades à expansão estimulada das redes sinápticas. Estas, se conscientemente bem aproveitadas em direcionamento, garantem uma possibilidade de lastro neural de maior suporte às conexões subseqüentes, sistêmica e didaticamente graduadas pela oferta contínua de novos conhecimentos.
Se não formos capazes de oferecer o ideal socialmente convencionado às nossas criações, sob a alegação de que não estão preparadas ou que são incapazes; ou mesmo para não sobrecarrega-las, o mundo, através da TV, radio e amiguinhos, imporá, sem a devida e consistente réplica, suas leis e valores.
Todos os estímulos que chegam ao cérebro, são codificados, ganham valor e peso. Passam a pulsar, têm latência; evidenciam-se em um quantum de tensão. Seus limiares paradigmáticos obedecem a um grau de certeza proporcional a assertiva de sua conceituação em proporcionalidade à experiência correlacional de sua validação. O mesmo ocorrendo na aquisição conceitual refutativa.
Se o juízo conceitual for inverso a experimentação prática, firmar-se-á a segunda, por força da ação, do objeto, da reação física sobre os sentidos, da plasticidade neural áxio-catéxica. O conceito meramente expresso perde em significado ao juízo da experiência, sendo assim refutado. Mantendo-se apenas em condições idealísticas reconstrutivas ou transformadoras do ser e das sociedades, seus paradigmas e futuro. Nesse tocante, inclusive, se forma uma resistência natural confrontativa entre os seres com suas realidades. Contudo, sustentadas por realidades outras de suas observações.
Todo o objeto ou conceito, externo ao ser, conta com um valor axiologicamente interiorizado em forma de valor catéxico correspondente àquele, segundo as variáveis do momento de sua codificação. Os neurônios associativos, contarão com esse código, sob àquelas premissas originais par os correlacionar e ou confrontar, com os futuros conceitos, novos ou de expansão.
A toda nova informação, as bases neuronais serão consultadas, e as respostas serão deflagradas segundo os limiares de tensão evocados pelas bases originais de correspondência ou de desencontros com os estímulos excitatórios de confrontação. Esta confrontação se dá no córtex. Os sinais advindos de outras regiões (do exterior) são por ele recebidas e analisadas em toda a sua extensão antes de uma resposta.
Dessa assertiva neuroconsciente reforça-se originalmente o banco de dados, cerebral, das crianças em seus anos iniciais, facilitando-lhes em autonomia neuronal à evolução sob bases sólidas e conscientes advindas de uma sociedade cientificamente madura para educar. Isto em teoria. Praticamente imatura.
O sistema límbico, responsável pela memória, facilmente codifica todas as impressões advindas dos meios externos. Códigos e mais códigos são catexizados nos primeiros meses e anos de vida.
A preexistência de dados catexizados, facilita sobre determinado conjunto de conhecimentos, sua paradigmaximização. Quanto maior as bases, maior serão suas possibilidades.
Simplificadamente o processo de neuro-aprendizagem se faz de forma retroalimentativa; - os elos cognitivos através das redes sinápticas, expandem-se e mais aperfeiçoam-se quanto mais informações recebem sobre um determinado segmento de conhecimentos, demonstrando mais domínio à medida em que mais informações recebe.
Em experiência com ratos, observou-se que àqueles com maiores contatos com objetos, como bolas, escorregadores... têm suas redes sinápticas aumentadas em relação àqueles de experiências pobres. Também, na Alemanha, em Magdeburg - Centro de Pesquisa do Aprendizado e da Memória, observou-se o aumento auto-gratificativo do neurotransmissor dopamina, sempre que o roedor conseguia executar corretamente uma ação em forma de tarefa. Isto foi observado no córtex pré-frontal dos roedores. A dopamina é responsável pelo sentimento de felicidade. Assim, até mesmo os animais compartilham conosco desse sentimento.
Sempre que ampliamos o banco de dados de um determinado conjunto, acetilcolina e dopamina são liberadas em maior quantidade estimulando-nos a busca de mais informações. Paralelamente, amplia-se a sensação de satisfação interna. Logo, direcionarmos nossos alunos às portas de seus interesses, lhes facilita a expansão naturalmente estimulada de auto-busca, realização e aprendizagem.
As emoções têm papel ímpar na ampliação da memória. O sistema límbico (passagem obrigatória de sinais captados pelos sentidos) departamentaliza as emoções, enviando os sinais para seus semelhantes de prazer, frustração, felicidade, medo, alegria, raiva, tristeza...tornando-nos esse ser de tantas emoções, variando em intensidade e expansão (base de realizações pessoais e também da ansiedade (hipertensão, Sist. 150; Diást. 100), depressão, pânico (FCC elevada).
Podemos mesmo afirmar que o Sistema Límbico desempenha parte do que denominamos consciência. Contudo, sua consciência é inconsciente ao ser e se manifesta em forma de reação imediata. Pouco ou nenhuma interferência consciente exercemos sobre algumas análises por ele processadas, como àquelas de reflexo, fechar os olhos e recolher a perna em situações de perigo.

Observamos emoções como bases do aprendizado pelos estímulos eletroquímicos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, com natural expansão psicomaturacional a partir do fortalecimento e neuroexpansão das redes sinápticas, frente aos sentimento de plenitude e felicidade (liberação de acetilcolina e dopamina) quando da consecução de atividades e aquisição de novos conhecimentos que formam elos com àqueles já depositados (codificados).
Os conteúdos, conhecimentos e saberes, experiências e vivencias, quando associados às emoções (aprovado pelo sistema límbico) depositam-se mais facilmente na memória onde, por força da impressão emocional, mantém-se por longos períodos, podendo perdurar por toda a vida).
Sob um mesmo matiz emocional, múltiplos conhecimentos a ele são vinculados. À medida em que forem interiorizados novos aprendizados àqueles das bases originais, preexistentes, servirão de lastro às novas interiorizações.
A roupagem emocional na transmissão de aprendizados encontra mais facilmente o caminho do sistema límbico e um lugar "limiar de tensão" mais privilegiado na memória, inclusive com maior disponibilidade de acesso quando solicitado.
Através do mal de Alzheimer, pode-se afirmar que as interligações de lembranças e sentimentos passam pelo sistema límbico. Pois, a lesão daquele sistema e determinante a instalação do distúrbio.
Assim, reforçamos a vinculação emocional ou aprendizado para que este se faça mais leve, duradouro e útil.
A roupagem emocional do conteúdo, ainda que o mesmo refira-se a fórmulas matemáticas, mas se, por exemplo, falarmos sobre a história e a dedicação de quem as gerou e ou a sua importância à resolução de um problema social, ou ainda de possibilitar o homem chegar a lua...estará, esta, investida do potencial elementar a instalar-se prazerosamente na memória. O ambiente, a possibilidade de atendimento fácil às necessidades fisiológicas, como água na própria sala, como também banheiros, luzes satisfatórias, utilização de tecnologias ou esforços de criatividade. Tudo contribui ao processo de neuroaprendizagem.
Os sentimentos, como vimos, são fundamentais aos estímulos da percepção e atenção. Um filme ou um conteúdo, quando com um toque emocional, conquista um espaço especial em nossos interiores, ganha a química de nosso ser.
Os conteúdos necessariamente precisam assumir um significado para que o sistema límbico os torne inesquecíveis. Com fim na memorização, é preciso que os conteúdos sejam colocados de forma a propiciar ao aluno, uma experiência pessoal.
A delimitação da atenção é determinada pelo nível de emoção, que por sua vez, motivarão em maior ou menor grau, pela própria quantidade de neurotransmissores envolvidos no processo, facilitando a memorização. A atenção deve ser dirigida a um elemento por vez. Isto compete ao professor o cuidado. Sobretudo, pela dificuldade de fixar-se a atenção em dois ou mais pontos simultaneamente.
O limiar de tensão de maior quantum com carga emocional mais intensa, pulsional, de maior freqüência e amplitude, sobrepor-se-á àqueles de menor significado pessoal. Sobretudo, se estiverem estes desprovidos de emoção. À memorização, àqueles de maiores emoções obterão maiores facilidades.
O fator tempo à assimilação deve ser considerado. Imediatamente ao despertar de interesses, tempo à concentração e aprofundamento deve ser destinado. Somente dessa forma, pode-se aspirar a interiorização consciente de conteúdos. Esgotar o conteúdo ou concluí-lo segmentarmente, também é de relevância ao sadio aprendizado. Isto, uma vez que somos sabedores da necessidade de um preparo prévio motivacional da rede neural, para aí inserirmos novos conteúdos e por fim propiciar em relaxamento e estabilização da rede.
Pode-se no entanto não encerrarmos corretamente o "computador". Logo, ao reativá-lo, o sistema procederá uma varredura devido ao mau uso.
Ainda que, teoricamente, aponta-se uma prática ideal, somos sabedores que isto, encerrar corretamente as atividades, dificilmente acontece.
Quando motivados, envolvidos por um interesse, há prazer. Logo, acetilcolina e dopamina elevam-se no organismo. O que dificulta encerrar a atividade.


Memória de curta e longa duração

Todas as informações em primeira instância armazenam-se em um banco de curta duração. Esse "banco" são as próprias redes sinápticas. Porém, de sinais fracos. Com o tempo, sem reforço, vão desfazendo-se. Se ao contrário, forem reforçadas, quanto mais, maior sua duração. Se, como já dissemos, ligando-as às emoções, garantimos sua vaga por longo tempo na memória. Atenção, concentração e tempo são essenciais à interiorização consciente. Estabilização e enfraquecimento são dependentes destas variáveis. Excesso, não ordenado, de novas informações são prejudiciais à memorização, devido a sobreposição. Se sistematizados, exercitam, expandem e reforçam a memória.

Aprendizados intercalados com relaxamento, lazer e ou estímulos de outros seguimentos neuronais de conexão à sua memorização, como música, artes plásticas, teatro, atividades físicas, têm maior êxito em sua fixação duradoura.

Como já dissemos anteriormente, quanto mais variados forem os recursos didáticos utilizados, maior será o potencial ativado à memorização de longa duração. Isto, do ponto de vista neurológico, por haver um maior número de órgãos sensoriais envolvidos. Campos neuronais distintos. Vias descongestionadas, congruentes ao fim do aprendizado proposto. Os sinais elétricos chegarão através da visão, audição, tato, movimento, reflexão, gustação e olfato. Em cada um, formas, cores e sons podem variar, somando-se à memorização.

A neurodidática propõe uma retroalimentação de conhecimentos diretamente proporcionais à capacidade neuromaturacional dos seres. Dessa forma, não há espaço às avaliações reprovativas. Os dons e talentos individuais se respeitados, maiores serão as perspectivas de desenvolvimento desse ser.
Condições pré-cognitivas genéticas facilitarão a cognição se ativadas através da oferta de conhecimentos. Sobretudo, se canalizados às disposições naturalmente herdadas - pré-existentes.
São potenciais latentes ao aprendizado, inerentes a todos os seres, prontos a aflorarem, desde que estimulados. Os potenciais são individuais, cada ser dispõe de uma gama personalizada de possibilidades, geneticamente franqueadas. Alem das "franquias", poderá o ser, segundo suas vivencias, desenvolver novas frentes e potenciais.
Os objetos de maior interesse e satisfação das crianças, são caminhos ao seu pleno desenvolvimento.
As competências individuais, se unidas aos conteúdos de sua expansão, levam o ser ao limite de seus ideais. Certamente que regados, permeados com o conjunto dos demais saberes. Porém, com maior ênfase àqueles de suas naturais facilidades.
O processo de aprendizagem é dependente de um ambiente que ofereça segurança e um certo desafio ao ser.
Plasticidade cerebral
A "simples" alfabetização auxilia na modelação das redes neurais cerebrais.


Pedagogia Neurocientífica

A Pedagogia Neurocientífica estuda a estrutura, desenvolvimento, evolução e funcionamento do sistema nervoso, interligando-o a biologia, neurologia, psicanálise, psicologia, matemática, física, química, filosofia, sob bases tecnológicas da oferta de conhecimentos ao aprendizado e evolução dos seres.

A UNESCO em 2005 colocou o Brasil em sétimo lugar entre os países de maior população analfabeta do mundo. O MEC também mostrou um número alarmante em relação ao analfabetismo. Aproximados 20% da população jovem brasileira, com idade entre 15 e 19 anos, não é alfabetizada.
Necessitamos bem utilizar-nos dos conhecimentos atuais das neurociências cognitivas para revertermos os índices supra demonstrados.
A música é um grande aliado do processo ensino-aprendizagem. Os estímulos, após ultrapassarem o ouvido médio, atingem a área de Broca e Wernicke. Estas, interligadas, respondem por parte significativa dos componentes da linguagem. Associando-se os conhecimentos com a música, despertamos o elemento emocional do sistema límbico, formado pelo hipocampo e hipotálamo, quando é liberado dopamina e serotonina no organismo, neurotransmissores de fundamental importância ao aprendizado com alegria e satisfação. Persistir em retornar ao caminho de prazer é natural.



Prof. Dr. Mário Carabajal - Ph.D. (Mário Roberto Carabajal Lopes)
Outro Livro do autor disponível na íntegra para leitura: http://www.academialetrasbrasil.org.br/psicopedagointervencao.htm

Livro: DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E APRENDIZAGEM

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